O que fazer quando de repente somos obrigados, pelo bem da coletividade e de nós mesmos, a ficarmos isolados em quarentena? As pessoas no mundo todo estão se reinventando para manter a ansiedade sob controle. Para quem gosta de viagem, visitar museus e apreciar obras de arte, muitos lugares estão disponibilizando seus acervos para a apreciação de todos através de tours virtuais. Segue aqui algumas dicas, todas com links.

O Google Arts & Culture firmou parceria com mais de 2500 museus e galerias em todo o mundo, como por exemplo o Museu Van Gogh de Amsterdã, a Galeria Nacional de Londres e o MASP de São Paulo.
As coleções apresentadas variam de acordo com o museu, mas a maioria inclui exposições on-line, uma “vista da rua” que permite explorar a própria instituição, bem como galerias de obras de arte, onde você pode mergulhar profundamente em pinturas como A Leiteira, de Vermeer, no Rijksmuseum, ou Adoração dos Magos de Leonardo Da Vinci, na Galeria Uffizi de Florença.
Se você não sabe por onde começar, o Google selecionou uma lista prática contendo seus 10 principais museus virtuais.
O Museu do Louvre também oferece seus próprios passeios virtuais. E se você sabe o que está procurando, muitos museus oferecem catálogos virtuais de suas coleções, como esta do Walker Art Museum de Minneapolis.
Alguns, como o Metropolitan Museum of Art, deram um passo adiante ao conteúdo on-line, oferecendo novidades como The Artist Project, uma série do YouTube em que artistas como Nick Cave ou o falecido John Baldessari falam sobre um trabalho particular no museu.
A página do MoMA no YouTube também possui vídeos curtos em suas exposições atuais, que incluem comentários adicionais.
A série Open Heritage do Google é outra maneira de explorar locais históricos e culturais menos conhecidos e ameaçados de extinção em todo o mundo.
O Open Heritage é uma iniciativa lançada em 2018 em parceria com a organização CyArk que coloca renderizações digitais em 3D, passeios virtuais e outros dados sobre locais históricos em um portal de artes e cultura de código aberto. O olhar de perto oferece visuais incrivelmente detalhados e relatos históricos de lugares de difícil acesso.
Embora muitos museus já possuam recursos virtuais, o Covid-19 também está forçando algumas instituições a reagir rapidamente e a digitalizar suas obras para visitantes que não podem mais apreciar a arte pessoalmente.
No Castello di Rivoli, em Turim, Itália, a diretora Carolyn Christov-Bakargiev está trabalhando para criar novos passeios virtuais depois que a Itália restringiu viagens e reuniões públicas.
Outros, como a Galeria Uffizi de Florença, estão expandindo sua presença nas mídias sociais como uma maneira de manter o acesso público a algumas das coleções de arte mais renomadas do mundo.
Imagem destacada: Selfie de Yayoi Kusama, uma das artistas contemporâneas mais importantes do Japão.