Política Internacional

Ministro do governo japonês sugere que regras de exportação da UE podem atrasar vacinações

O Japão espera começar a vacinação no final de fevereiro, com os profissionais médicos primeiro, usando a vacina desenvolvida pela empresa farmacêutica norte-americana Pfizer Inc. e seu parceiro alemão BioNTech SE.

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O Japão expressou preocupação após a União Europeia ter recentemente apertado seus controles de exportação de vacinas contra o coronavírus produzidas dentro do bloco, com um ministro do gabinete indicando que a mudança poderia afetar o cronograma de inoculações no país. “O fornecimento no Japão não pode ser confirmado (devido aos controles)”, disse Taro Kono, ministro da reforma administrativa que lidera os esforços de vacinação doméstica.

Kono também disse em uma entrevista coletiva que ouviu dizer que o fornecimento de vacinas fabricadas na União Europeia ficou significativamente aquém de seu plano inicial. “Queremos solicitar pronta exportação do montante que já foi contratado”, disse.

As doses produzidas pela Pfizer dentro da União Europeia estão agora sujeitas a controles de exportação mais rígidos, introduzidos na sexta-feira e válidos até março. De acordo com as regras, qualquer empresa farmacêutica que pretenda exportar vacinas contra o coronavírus produzidas no bloco precisa primeiro notificar as autoridades nacionais e obter aprovação. A medida surgiu em meio aos esforços do órgão de 27 membros para garantir vacinas suficientes na região.

O ministro das Relações Exteriores do Japão, Toshimitsu Motegi, instou Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, em uma videoconferência para garantir que as exportações de vacinas da UE para o Japão não sejam afetadas pelos novos controles. Dombrovskis disse que a União Europeia entende as preocupações do Japão e fará o máximo esforço para garantir que as exportações ocorram sem problemas para o Japão, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores japonês.

Leia em The Mainichi (Inglês)

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