Tradição

Pela primeira vez em 300 anos de história, o “Festival do Sono” é exibido no Japão. 

Os fiéis acreditam que quem vê este festival sem ser convidado, pode ter uma “uma doença grave” ou “perder a visão”

Pela primeira vez em 300 anos de história, o “Festival do Sono” é exibido no Japão. 
Desbravando o Japão

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O “Nematsuri”, como é conhecido, ocorre no Santuário Kumaru, localizado na cidade de Tahara, na província de Aichi.

Um festival que permaneceu oculto até agora

Este festival tem uma aura mística peculiar, pois tradicionalmente é mantido em segredo e não deve ser observado pelos espectadores, como é transmitido há mais de três séculos. Até mesmo as crianças locais são instruídas a não olharem, e placas indicativas sobre o horário do festival são colocadas para evitar olhares inadvertidos.

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A crença local é de que aqueles que observarem diretamente o festival serão afligidos por uma doença misteriosa ou perderão a visão. Embora a origem do festival não seja clara, a tradição local sugere que remonta ao período em que o descendente do Imperador Kammu, Kuramaru-sama, se refugiou no local para escapar da atenção pública.

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Recentemente, o festival foi transmitido pela televisão, sem causar danos aos espectadores que assistiram por meio das telas. Durante o evento, o corpo no santuário é levantado às 14h, e o mikoshi é carregado em procissão até o Santuário Oomiya Shingu, a cerca de 600 metros de distância.

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No terceiro dia, ocorre o “Festival de Desculpas”, durante o qual os participantes recebem ofertas de desculpas. Acredita-se que aqueles que as aceitam ao longo do dia serão purificados de doenças. Os repórteres também receberam as ofertas de desculpas por terem visto os corpos.

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O santuário está considerando uma reforma significativa para tornar o Festival do Sono mais inclusivo e memorável, visando atrações que não possam ser facilmente esquecidas. Os organizadores buscam tornar o ritual mais acessível aos jovens e estão considerando permitir que os participantes do “Festival de Desculpas” observem a procissão no futuro.

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