Política Internacional

Agência internacional conclui plano de liberação da água de Fukushima 

O trítio, causa de preocupações, está diluído e não detectável. A liberação será no oceano Pacífico, com impacto mínimo no ambiente e seres humanos.

Agência internacional conclui plano de liberação da água de Fukushima 
Desbravando o Japão

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A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) concluiu que o plano de liberação da água tratada da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi está em conformidade com os padrões de segurança.

A liberação deve ocorrer no final do verão

O Diretor Geral da IAEA, Rafael Mariano Grossi, entregou um relatório ao Primeiro Ministro Kishida, afirmando que a liberação da água no oceano Pacífico terá um impacto mínimo nos seres humanos e no meio ambiente.

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Kishida expressou sua intenção de lidar com a situação de forma sincera e aberta com os habitantes do país, e a decisão final sobre a liberação será tomada por volta do verão. No entanto, os pescadores de Fukushima e outros envolvidos na indústria pesqueira são contra a liberação da água tratada.

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Durante uma coletiva em Tóquio, Grossi mencionou que compreende as fortes objeções da China e Coreia do Sul em relação à liberação da água tratada da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Ele afirmou que estão adotando medidas preventivas para evitar efeitos prejudiciais e explicou que o trítio, que tem causado preocupações, está tão diluído que não pode ser detectado.

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Além disso, enfatizou que o relatório apresentado pela AIEA ao governo japonês é completamente imparcial, e não houve discordâncias entre os especialistas. Após alguns dias, Grossi se encontrou com o Ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Park Shin, em Seul. Na reunião, foi concluído que o plano de liberação da água no oceano está em conformidade com as normas internacionais de segurança.

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O Diretor-Geral explicou o conteúdo do relatório da AIEA durante o encontro. Após receber as explicações, o Ministro Park solicitou a continuidade da cooperação na verificação da segurança para tranquilizar os cidadãos sul-coreanos.

Embora o governo sul-coreano afirme que o impacto nas águas territoriais é mínimo com base em suas verificações, ainda há uma forte oposição interna e permanece incerta a eficácia das medidas do governo e da AIEA para dissipar as preocupações.

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