
A população japonesa com mais de 65 anos aumentou em 300 mil este ano, atingindo o recorde de 36,17 milhões de pessoas, que representa cerca de 28,7% da população japonesa. Já no Brasil, os 28 milhões de idosos representam apenas 13%. Dividindo os idosos no Japão por sexo, 31,6% de todas as mulheres japonesas são idosas, assim como 25,7% dos homens japoneses.
No entanto, o aumento de pessoas com mais de 70 anos foi ainda mais acentuado com 780 mil novos septuagenários desde o ano passado. Com isso, as mulheres japonesas atingiram um novo marco: uma em cada quatro mulheres japonesas agora tem mais de 70 anos. Diante de tudo isso, não é surpresa que o Japão seja o líder mundial em idosos. Itália e Portugal seguem com 23,3 e 22,8 por cento de suas respectivas populações idosos.
A população de idosos que trabalham tem aumentado nos últimos 16 anos e este ano também atingiu um nível recorde, são cerca de 8,92 milhões de idosos que ingressaram ou permaneceram no mercado de trabalho. Cerca de 77% deles têm empregos de tempo não integral, com pesquisas sugerindo que muitos preferem os horários flexíveis de tais acordos.
Isso ainda representa apenas 13,3% da enorme população sênior. Porém em 2040 a geração do “segundo baby boomer“, nascida entre 1972 e 1974, chegará à velhice e vai elevar o número total de idosos para mais de 35% da população japonesa. Uma ideia atual é introduzir mais e mais avatares robóticos que podem permitir que os idosos façam uma variedade de trabalhos manuais sem as restrições de tempo, espaço ou habilidade física.