Comportamento

Reclamação injusta nas redes sociais mostra o abuso de alguns clientes no Japão 

Especialistas apontam que esse tipo de assédio de cliente é um problema crescente, que também ocorre em órgãos governamentais

Reclamação injusta nas redes sociais mostra o abuso de alguns clientes no Japão 
Desbravando o Japão

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Uma reclamação absurda nas redes sociais japonesas deixou o dono de uma loja de takoyaki em Osaka indignado. O empresário trabalha em um calor intenso, enquanto prepara os takoyaki.

O assédio do cliente

O dono da loja “Takoba” em Osaka, o Sr. Shimada, gerencia quase tudo sozinho. Na semana passada, ele recebeu uma mensagem nas redes sociais com uma crítica irracional.

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A mensagem sem noção dizia: “Isto não é difamação ou calúnia. Ontem à noite, quando fui comprar, você estava suando como uma cascata. Sua aparência exausta foi muito desagradável. Se você é um profissional, deve trabalhar sem suar e com uma boa aparência, não importa o quão quente esteja. Se não conseguir fazer isso, então você não é um profissional. Por favor, saia do negócio.”

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Shimada diz que tenta se refrescar, usando uma toalha no pescoço e uma roupa com ventilador em plena potência, mas não consegue evitar suar na cozinha quente.

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Ele afirmou: “Pensei que fosse um absurdo. ‘Profissionais não suam’, isso me deixou irritado. O fato de não poder ver as pessoas por trás das redes sociais é assustador.”

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Especialistas dizem que isso é “assédio de cliente” – quando fazem reclamações irracionais e abusivas. Isso não é exclusivo de restaurantes, mas também se tornou um problema em órgãos governamentais.

Segundo especialistas, muitos dos autores desse tipo de assédio são homens com mais de 50 anos que enfrentam estresse no trabalho e em casa. Entidades de serviço público e os transportes públicos são os principais alvos desse tipo de clientes.

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A presidente da Japan Customer Harassment Response Association, Kyoko Shimada, diz que: “Precisamos mudar a ideia do Deus cliente para ‘o cliente e o fornecedor são iguais’. Precisamos criar uma sociedade mais acolhedora.”

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