Uma discussão política envolvendo questões fiscais e políticas de bem-estar vem ganhando destaque. A oposição acusa o primeiro-ministro Kishida de realizar uma “falsa redução de impostos”, alegando que a redução proposta de ¥40 mil é insuficiente para compensar outras mudanças que aumentam a carga tributária. Eles classificam essa medida como uma estratégia eleitoral.
Os impostos cresceram
Kishida, por sua vez, defende a importância de medidas econômicas que aumentem os salários e a renda da população. Ele argumenta que essa é a base para financiar políticas relacionadas à defesa nacional e ao combate à queda na taxa de natalidade.

Durante uma reunião no Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes, a oposição questionou se as contribuições do Shakai Hoken (seguro social) aumentarão ou diminuirão. Isso ocorreu no contexto de debates sobre o financiamento de políticas para combater a baixa taxa de natalidade e fortalecer as capacidades de defesa das famílias.

Kishida respondeu que o objetivo é evitar um ônus financeiro substancial para a população e enfatizou que a redução do imposto de renda não é contraditória com as medidas relacionadas à defesa da população de baixa renda e à baixa taxa de natalidade.

Além disso, o governo e a coalizão no poder confirmaram que não planejam revisar o sistema de tributação das pensões de aposentadoria no ano fiscal de 2024.

A revisão desse sistema havia gerado críticas na internet, sendo chamada de “aumento de impostos para assalariados” junto com a discussão sobre tributação de subsídios de transporte. Essa discussão promete continuar e pode ter impactos significativos nas políticas fiscais e sociais do Japão nos próximos anos.
