O Japão decidiu ampliar as sanções unilaterais à Coreia do Norte, incluindo a proibição de todo o tipo de comércio, por dois anos, para manter a pressão sobre o país para desistir de seus programas nucleares e de mísseis, para tentar assim fazer progressos na questão de seus cidadãos sequestrados nas décadas de 1970 e 1980.
A extensão das sanções, foi aprovada pelo Gabinete do primeiro-ministro Yoshihide Suga antes do vencimento das medidas, no dia 13 de abril, e proíbe o comércio e a atracação no Japão de navios registrados na Coreia do Norte e quaisquer embarcações que tenham feito escala em portos norte-coreanos.
A Coreia do Norte testou dois mísseis balísticos no dia 25 de março, a primeira provocação desse tipo em um ano, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul prometeram cooperar para a plena implementação das sanções da ONU e fazer esforços “combinados” para a desnuclearização do Norte.
O Japão há muito tenta repatriar seus cidadãos sequestrados por agentes norte-coreanos há cerca de 50 anos, um dos pontos críticos que impediram os países de normalizarem os laços diplomáticos. Recentemente, Suga reiterou sua disposição de se reunir com o líder norte-coreano Kim Jong Un na esperança de fazer um avanço no impasse, embora as perspectivas de tal encontro permaneçam obscuras.