O Japão pediu às nações que enviem seus chefes de estado ou governo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste verão e que limitem o número de cada um de seus acompanhantes a 11 pessoas, disseram fontes com conhecimento do assunto. As restrições visam possibilitar a “diplomacia olímpica” dos países e, ao mesmo tempo, minimizar o risco de uma maior disseminação do novo coronavírus no país anfitrião por meio da extravagância esportiva mundial.
Os países também são solicitados a limitar o tamanho de suas delegações, como aquelas chefiadas pelo ministro do Esporte, a cinco pessoas cada. Autoridades de todo o mundo, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, cujo país sediará os Jogos de 2024 em Paris, devem viajar ao Japão para as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas.
O governo japonês pediu limites, já que Tóquio e seus arredores ainda estão em Estado de Emergência induzido pela pandemia e lutando para conter o vírus e suas variantes do exterior, que se acredita serem mais infecciosas. Uma fonte de uma embaixada estrangeira disse que até oficiais visitantes de alto nível serão convidados a se submeter a testes de coronavírus, 72 horas após a partida para o Japão e novamente após a chegada. Eles serão acompanhados por funcionários do governo japonês durante a estadia.
O acesso de visitantes VIPs aos atletas também será severamente restrito. As viagens só serão permitidas em veículos designados, sendo o uso de transporte público proibido em princípio. A estrutura final será elaborada com base na situação do coronavírus e nas respostas dos países participantes.
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