O Japão espera redigir uma declaração conjunta sobre a nova legislação de segurança da China em Hong Kong na próxima reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7, disse uma fonte do governo japonês familiarizada com o assunto à Reuters na segunda-feira.
O primeiro-ministro Shinzo Abe disse anteriormente que o Japão está observando a situação em Hong Kong com “profunda preocupação” após a aprovação pela China de uma nova lei para Hong Kong que poderia pôr em risco a autonomia e as liberdades especiais da cidade. “Hong Kong é um parceiro extremamente importante em termos de estreitos laços econômicos e relações humanas, e é importante que o sistema original de ‘uma nação, dois sistemas’ seja mantido e as coisas prossigam de maneira estável e democrática”, disse ele no parlamento.
Seus comentários seguiram um relatório da agência de notícias Kyodo no domingo que citou autoridades da Grã-Bretanha, Estados Unidos e outros países como dizendo que o Japão havia decidido não se juntar a eles na emissão de uma declaração censurando a China pela nova lei.
Outra fonte do governo japonês familiarizada com o assunto disse que o Japão não participou da declaração conjunta em parte por causa de “aviso bastante curto” e em parte para se concentrar nos esforços do G7, e não dos signatários. “O Japão assumiu a posição de fazer o que tem que fazer de forma independente, neste caso por causa de, primeiro, restrições de tempo e, em segundo lugar, nossa posição básica é que enfatizamos nossos esforços no G7”, disse a fonte à Reuters.