Está em toda a Internet – publicado, twittado, retweetado; quanto mais ultrajante, mais lido e difundido. As pessoas realmente acreditam nisso? Por que não, quando a realidade não é menos fantástica? A imaginação é tão vasta quanto é o ciberespaço, onde lemos, por exemplo:
“Quase 10 milhões de pessoas morreram do coronavírus. Nas cidades chinesas, cadáveres se amontoam nas ruas, apodrecendo onde sucumbiram”.
“Em Osaka, um turista chinês a caminho do hospital fugiu antes de ser testado, seu paradeiro atualmente desconhecido”.
“Bill Gates criou o vírus. Ele possui a vacina e está ocupado aumentando seu valor enquanto está em desenvolvimento, divulgando previsões de 65 milhões de mortes, prejudicando os inchados lucros que virão”.
“A China onde vírus vazou de uma fábrica secreta de armas químicas”.
“Há um chá é preventivo. Melhor ainda, a urina de crianças menores de 8 anos”.
O medo naturalmente gera exagero, o que gera mais medo e mais exagero – uma espiral sem fim. As epidemias medievais mobilizaram padres e monges. Hoje em dia, são nossos cientistas. As pessoas comuns do período medieval ajudavam os padres com suas próprias orações. Hoje fazemos o que podemos, enquanto os cientistas lutam contra o tempo para descobrir uma cura.
Notícias falsas e reais se fundem nas Olimpíadas. No topo da lista de notícias falsas estão os relatórios de cancelamento pendente. O Comitê Olímpico Internacional e a Organização Mundial da Saúde estão em negociações nessa direção.
As fotos online que parecem mostrá-las foram tiradas seis anos atrás, relata o Weekly Playboy, citando o jornal britânico Daily Mail, em um festival de artes na Alemanha, apresentando (entre outras coisas, presumivelmente) celebridades deitadas e se fingindo de mortas.