Está surgindo uma tendência crescente de transformar os castelos do Japão em atrações turísticas, proporcionando aos visitantes a oportunidade de passar a noite nesses locais históricos.
Os hotéis/castelo
Alguns desses castelos estão se tornando destinos atraentes para os turistas dispostos a gastar mais, com diárias chegando a um milhão de ienes por noite.

Entre paisagens serenas, vistas panorâmicas e a culinária tradicional, que supostamente era apreciada pelos senhores feudais, agora é servida de maneira mais contemporânea. Além disso, os hóspedes podem dormir em futons, permitindo que vivenciem uma noite como um daimyo.

O Castelo de Ozu, localizado na província de Ehime, começou a oferecer essa experiência há dois anos, por um preço de um milhão de ienes por noite.

Normalmente, esses castelos são administrados pelas autoridades locais e não estão disponíveis para hospedagem, mas, pagando esse valor, é possível desfrutar da rara experiência de passar a noite neles.

A utilização dos castelos como hotéis também serve como uma forma de arrecadar recursos, como acontece com o Castelo de Fukuyama em Hiroshima e o Castelo de Marugame em Kagawa.

Na cidade de Hirado, na província de Nagasaki, estão sendo desenvolvidas estratégias para atrair turistas estrangeiros, visando conquistar aqueles que anteriormente estavam distantes. A cidade espera atrair europeus e americanos abastados que desejem experimentar algo realmente excepcional.

Hirado já teve um passado próspero durante a era das grandes navegações e agora almeja tornar-se novamente um destino desejável para pessoas de diversas partes do mundo, com foco especial na Europa, com o apoio central da cidade de Kobe.

Os pacotes oferecem estadia com duas refeições por 1,1 milhão de ienes, permitindo que os hóspedes desfrutem de seu tempo em uma torre privativa do castelo e vivenciem a arte do kagura (dança ritual xintoísta), além de participarem de uma cerimônia do chá. Segundo os administradores dos pacotes, essa experiência tem o potencial de ser emocionante para os estrangeiros.