Um dos pratos japoneses mais amados é o okonomiyaki. Particularmente prevalente em cidades “ocidentais”, como Osaka e Hiroshima, e é essencialmente repolho triturado frito em uma frigideira, juntamente com carne de porco, lula, até mesmo queijo e kimchi. Mas a “cereja do bolo” é o molho de okonomiyaki, que é pincelado em sua superfície.
A marca líder do molho de okonomiyaki, a Otafuku Sauce, fez um tweet alertando sobre o conflito no Irã: “há preocupações de que a deterioração da estabilidade no Oriente Médio possa afetar a produção do molho de okonomiyaki … Tenha certeza de que o molho okonomiyaki não desaparecerá das prateleiras”.
A Otafuku acrescentou: “o okonomiyaki de Hiroshima nasceu nos campos queimados pela bomba atômica e ajudou na recuperação da cidade. Nossa empresa gostaria de colocar sorrisos no rosto de todas as pessoas além de todas as fronteiras, através de pratos deliciosos. Esperamos sinceramente que a paz chegue em breve.”
O problema é que a situação no Irã e no resto do Oriente Médio poderia afetar a importação de tâmaras, que são um ingrediente chave do molho de okonomiyaki. Quase todas as tâmaras são produzidas no Oriente Médio e em partes do norte da África, com o Irã sendo o segundo maior produtor, depois do Egito. Embora a atual crise esteja focada no Irã, uma guerra em larga escala provavelmente afetaria as importações.
A Otafuku disse que o molho originalmente não usava tâmaras, mas eles começaram a adicioná-las há 40 anos e agora o consideram um sabor indispensável. A empresa parece confiante de que seus estoques podem durar uma potencial turbulência e, se não, existem alguns produtores de tâmaras nos EUA e na China. As marcas concorrentes também usam o ingrediente em seus respectivos molhos.
