Existem cerca de 6000 satélites gravitando a Terra, usados para facilitar meios de comunicação, transmitir sinais de televisão, auxiliar navegação (via GPS) e realizar previsões do tempo. Cerca 60% destes já não funcionam e são considerados lixo espacial. A estimativa é de que perto de 1000 satélites serão lançados todos os anos, triplicando a sua quantidade até o fim desta década.
Para tanto, a empresa japonesa Sumitomo Forestry uniu forças com a Universidade de Quioto para o desenvolvimento dos primeiros satélites feitos de madeira do mundo, na esperança que estes ajudem a limpar o lixo espacial que se acumula na atmosfera terrestre.
Satélites normais entram em combustão ao retornar à Terra, expelindo uma enorme quantidade de material tóxico e detritos na atmosfera. Já os satélites de madeira japoneses terão materiais com vida útil compatível ao seu uso e queimarão totalmente num eventual retorno à Terra.
As primeiras pesquisas já iniciaram e o próximo passo da parceria será testar vários tipos de madeiras suscetíveis a ambientes extremos, afim de criar uma madeira resistente tanto a mudanças bruscas de temperatura quanto a exposição à luz do sol. O plano é realizar os primeiros lançamentos já em 2023.