Durante o encontro do G7 realizado em Hiroshima, cidade devastada por uma bomba atômica, o Primeiro-Ministro Fumio Kishida proferiu um discurso ressaltando as conquistas rumo ao objetivo de alcançar um mundo livre de armas nucleares.
Há líderes que defendem que as armas nucleares não devem ser abolidas
Ele enfatizou que embora o ideal seja grandioso, a concretização é um processo viável. Kishida afirmou: “Quando os 8 bilhões de habitantes do mundo, juntamente com os cidadãos de Hiroshima, estiverem unidos no ideal contra as armas nucleares, elas serão erradicadas da face da Terra”.

Esse foi um passo crucial, especialmente considerando que os líderes das quatro nações com armas nucleares visitaram o Museu Memorial da Bomba Atômica e ouviram relatos dos sobreviventes, como parte de um esforço para conscientizá-los sobre as reais consequências do bombardeio.

Durante o encontro do G7, foi apresentada a inovadora “Visão de Hiroshima”, um documento dedicado exclusivamente ao desarmamento nuclear. No entanto, há argumentos de que o documento sugere que as armas nucleares desempenham um papel na defesa e dissuasão contra invasões, o que vai de encontro ao ideal de abolição nuclear.

Essa discrepância destaca a realidade em que o Japão, assim como outros países, ainda depende dessa proteção, apesar do desejo de abolir as armas nucleares. O encontro do G7 serviu como um lembrete para confrontar novamente essa discrepância e buscar soluções para alcançar um mundo verdadeiramente livre de armas nucleares.