O Instituto de Pesquisas filiado ao governo Riken foi quem conduziu o experimento no supercomputador Fugaku, enquanto o Japão continua a lutar contra o novo coronavírus. Uma equipe de Riken liderada, pelo professor da Universidade de Kobe Makoto Tsubokura, calculou a quantidade de ventilação nos vagões dianteiros dos trens, simulando o fluxo de ar sob várias condições, como quantas janelas estão abertas e com qual frequência as portas são abertas nas estações.
Na pesquisa, a equipe concluiu que os trens que viajam a uma velocidade de 80 quilômetros por hora, têm ar condicionado funcionando para ventilação e que os vagões da frente estão sobrecarregados de passageiros. Ao mostrar que quanto mais abertas as janelas, maior é o efeito da ventilação, os cálculos constataram que o ar nos vagões é trocado vigorosamente pelas portas ao serem abertas e fechadas nas estações.
Se suas portas forem abertas por 45 segundos nas estações, um trem local que para em uma estação a cada dois minutos, pode garantir a mesma quantidade de ventilação que um trem com as janelas abertas em 5 centímetros durante a viagem, de acordo com Riken. “Para trens que param com muita frequência, você pode obter tanto efeito de ventilação abrindo e fechando as portas quanto mantendo as janelas abertas”, disse Tsubokura. Conforme fica mais frio, a frequência com que os trens param nas estações pode ser usada como referência para decidir se e em que grau as janelas dos trens ficam abertas, disse Tsubokura.
De acordo com seu site, a East Japan Railway Co., todos os trens tem operado com janelas abertas entre 5 e 10 centímetros. Juntamente com o ar condicionado e a abertura das portas, permitindo que o ar no interior dos vagões seja mudado a cada 2 a 3 minutos.