O xintoísmo é uma religião que surgiu a 600 a.c originada no Japão, teólogos a classificam como uma religião indígena. Cultua a natureza e crê que kami (deus) habita todas as coisas, sendo uma religião politeísta e animista.
O animismo (do termo latino animus/anima: alma, vida) é a cosmovisão em que entidades não humanas (animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos) possuem uma essência espiritual, vital.
O xintoísmo não tem um fundador específico ou escrituras sagradas definitivas como em outras religiões. Em vez disso, é uma coleção de práticas e crenças que evoluíram ao longo dos séculos, refletindo a reverência japonesa pela natureza e seus ciclos.
O xintoísmo e seus detalhes
Há vários tipos de santuários, como os domésticos, chamados de kamidana (神棚, lit. “prateleira de deus/espírito”), santuários familiares e santuários públicos, chamados de jinja. Os jinja são cuidados por sacerdotes Kannushi, que oferecem comida e bebidas ao kami que é o padroeiro daquele templo. Os adeptos podem comparecer no 1° e 15° dia de todo mês e em festivais matsuri, mas não tem obrigações de visitas regulares, apenas comparecendo ao templo quando necessário, para fazer pedidos, purificar energias e afastar infortúnios.
Existem vários rituais para cultuar os deuses, como danças, ritos de purificação de pecados (harae) 祓 ou 祓い, ou simples oferendas como comida e bebida.
Desde tempos antigos, os japoneses têm realizado rituais e cerimônias para honrar os kami em várias ocasiões, como nascimentos, casamentos e outras etapas significativas da vida. Os santuários desempenham um papel central nessas práticas, e é comum os japoneses visitarem jinja para orações, rituais de purificação e festivais.
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