A declaração de emergência não vinculativa – redigida por um grupo de legisladores multipartidários – cita “danos sem precedentes” de tufões, inundações e incêndios florestais, exacerbados pelas mudanças climáticas no país e no exterior. Os governos em todo o mundo enfrentam mais pressão para agir, mesmo enquanto a pandemia do coronavírus aumenta, minando os recursos.
O primeiro-ministro Yoshihide Suga anunciou no mês passado que o Japão teria como objetivo cortar as emissões de gases de efeito estufa para zero até 2050, uma grande mudança para a terceira maior economia do mundo, que depende fortemente de combustíveis fósseis importados para suas fontes de energia.
O governo está desenvolvendo medidas, incluindo fundos de investimento e incentivos fiscais para promover as mudanças necessárias para atingir a meta de emissões zero. Ao anunciar a nova meta de emissões, o primeiro-ministro Suga disse que o Japão “buscará a energia nuclear” junto com a introdução de tanta energia renovável quanto possível, sem especificar planos precisos para reatores.
Ainda assim, cientistas e ativistas têm alertado regularmente que as ações ainda não estão cumprindo a meta do Acordo de Paris de reduzir as emissões o suficiente para manter os aumentos de temperatura entre 1,5-2 graus Celsius dos níveis pré-industriais.