Saúde

Japão confirma os primeiros casos da variante do coronavírus, possivelmente mais infecciosa

Cidadãos japoneses que chegarem da Grã-Bretanha serão obrigados a fazer testes de vírus dentro de 72 horas antes da partida e enviar os resultados na chegada. Visitas turísticas da Grã-Bretanha já estão proibidas

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Desbravando o Japão

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O Japão confirmou seus primeiros casos da nova variante do coronavírus potencialmente mais transmissível, detectado na Grã-Bretanha, disse o Ministério da Saúde. Os cinco – quatro homens e uma mulher, todos com menos de 70 anos – estão agora hospedados em hotéis fornecidos pelas autoridades depois que a quarentena do aeroporto confirmou suas infecções após sua chegada da Grã-Bretanha. Nenhum deles teve contato próximo com outros desde o retorno ao Japão, disse o ministério. Quatro deles são assintomáticos.

Pelo menos uma criança com menos de 10 anos está entre os infectados. O ministério não divulgou outros detalhes dos cinco. Dois deles chegaram ao aeroporto de Haneda, em Tóquio, enquanto os outros pousaram no aeroporto de Kansai, na prefeitura de Osaka, oeste do Japão. “Faremos tudo o que pudermos para eliminar as chances de (a nova cepa) se espalhar no Japão”, disse a Ministra da Saúde, Norihisa Tamura.

Takaji Wakita, chefe do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, disse em uma entrevista coletiva que, como as infecções foram detectadas no aeroporto, ele acredita que o vírus mutante “não está se espalhando no Japão”. O Japão impôs na quinta-feira uma proibição temporária à chegada de estrangeiros da Grã-Bretanha para fins de negócios ou estudos, mas os residentes estrangeiros e japoneses ainda têm permissão para entrar.

Residentes estrangeiros no Japão, que já precisam passar pelo teste COVID-19 como condição de reentrada da maioria dos países, incluindo a Grã-Bretanha, devem baixar um aplicativo de rastreamento para infecções por COVID-19 e reter seus dados de localização após entrar no Japão.

Leia em The Mainichi (Inglês)

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