Depois de mais de meio ano de reviravoltas da comunidade médica internacional e da Organização Mundial da Saúde sobre a eficácia das máscaras, os pesquisadores japoneses provaram que as coberturas faciais ajudam a reduzir a transmissão do coronavírus. Professores do Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Tóquio fizeram a primeira confirmação mundial usando partículas reais de coronavírus em um ambiente controlado.
O efeito protetor das máscaras foi testado usando um manequim conectado a um nebulizador, que liberava partículas de coronavírus da boca na mesma velocidade de uma tosse humana. Outro manequim, respirando no mesmo ritmo que um humano, foi colocado do lado oposto para avaliar a eficácia de várias máscaras contra o vírus.
Os resultados revelaram que as máscaras de tecido bloquearam 20 a 40% das partículas de vírus, enquanto as máscaras cirúrgicas N95 bloquearam 80 a 90% das partículas. Quando a máscara foi colocada no manequim contaminado, a quantidade de vírus inalado pelo oposto foi bastante reduzida, mesmo quando estava sem máscara. Quando ambos os manequins usavam máscara, o risco de transmissão foi reduzido ainda mais, embora isso não tenha impedido completamente o vírus de ser lançado no ar.
Os pesquisadores dizem que as máscaras devem ser usadas em conjunto com outras contramedidas, como lavar as mãos adequadamente, para reduzir ainda mais o risco de transmissão do vírus. E depois de observar simulações de supercomputador de como o vírus pode se espalhar facilmente, o distanciamento social adequado e as telas no local de trabalho também funcionam.
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