Trabalho

Cerca de 40% das empresas japonesas na China ainda têm funcionários no país

Segundo uma pesquisa, esses funcionários não retornaram da China por causa de restrições de viagens instituídas para amenizar a disseminação do novo coronavírus

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Desbravando o Japão

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A pesquisa foi realizada em meados de junho por uma organização de empresas japonesas, grupos de comércio e de indústria com sede em Xangai, e nas províncias de Jiangsu, Zhejiang e Anhui. Foram recebidas respostas de 1208 empresas, com um total de aproximadamente 11 mil funcionários enviados a Xangai e arredores. Entre as empresas que participaram, 503 disseram que seus funcionários ainda não haviam retornado à China e outras 227 empresas disseram que seus funcionários ainda não haviam retornado.

Surgiram problemas de gerenciamento devido à ausência de presidentes nas empresas japonesas e o controle de qualidade tornou-se um problema àquelas incapazes de enviar consultores técnicos. A pesquisa também descobriu que cerca de 1700 funcionários japoneses querem que seus cônjuges e filhos no Japão, se juntem a eles o mais rápido possível.

Para viajar entre a China e o Japão, existe um protocolo que inclui a obtenção de um novo visto e a quarentena durante 14 dias, o que exige muito esforço para que os funcionários japoneses entrem na China. Considerando todos os problemas que envolvem a possibilidade de trabalhar na China, os funcionários japoneses que lá estão, não podem fazer pequenas viagens ao Japão para ver suas famílias.

Os trabalhadores estão buscando medidas para mudar a situação atual, o que não lhes permite planejar oportunidades de se reunir com suas famílias. Um representante da Organização de Comércio Exterior do Japão (JETRO), que realizou a pesquisa, disse: “Esperamos transmitir esses apelos à cidade de Xangai e ao governo chinês”.

Leia em The Mainichi (Akira Kudo - Inglês)

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