Para muitos o trabalho não é uma questão de escolha, mas de sobrevivência. Trabalhamos para obter o pão de cada dia, o conforto e outros privilégios. Quando falamos sobre satisfação no trabalho, muitos provavelmente já viram pessoas medirem essa escala com base no pagamento.
Embora de fato a recompensa monetária também seja um fator significante na contribuição à satisfação no trabalho, na prática não mostra tanta relevância quanto se é comentada.
Para pessoas mais humildes ou cidadãos que vivem em países menos
desenvolvidos, o salário mostra ter uma correlação mais considerável na satisfação no trabalho, sobretudo, na felicidade em geral. Porém, estudos mostram que uma vez que o indivíduo ganha o suficiente para viver confortavelmente (digamos ¥6 milhões por ano), essa relação entre a satisfação no trabalho e o salário começa a perder a significância e outros aspectos começam a tomar o palco.
Fatores sociais como a relação do indivíduo com seu chefe e também com colegas de trabalho, por exemplo, podem ser considerados um dos maiores contribuintes. O relacionamento com o chefe não se refere simplesmente à um ambiente sem conflitos ou dissensões, mas sim, à um bom nível de interação com seu supervisor onde é possível suprir a demanda do
funcionário por feedback.
O relacionamento com os colegas entretanto, não se consiste apenas dentro do ambiente de trabalho. Estudos apontam que ter uma interação com
colegas em horários fora do expediente ajudam a aumentar a satisfação no trabalho.
Deste modo, pode se dizer que embora tenha sua importância, a recompensa em dinheiro não é o maior contribuinte para um trabalho feliz ao contrário do que muitas pessoas dizem. Além do dinheiro, outro fator que não pode ser descartado é o relacionamento construído com colegas e supervisores. Bons relacionamentos são fundamentais para uma maior satisfação no trabalho.
