Mudança de comportamento, de informações, de rotina. Até pouco tempo atrás estávamos despreocupados com a possibilidade de uma infecção viral desconhecida e agora nos encontramos usando máscaras e mais cautelosos. Isso afeta a vida de todos, sem exceção, até mesmo aqueles que negam o perigo. Além disso, outras mudanças que atingem todo mundo são as mudanças físicas.
As mudanças físicas são notáveis ao longo da vida. Isso é fato. Bee (1977) relaciona isso com a maturação e o desenvolvimento do corpo. Isto é, com o passar do tempo é natural que a pessoa mude fisicamente e também muda no sentindo comportamental, os que aprendem a fazer um novo movimento e inclui este na sua rotina diária – os exercícios físicos.
Ao passar pelas mudanças da puberdade, as quais são um turbilhão, começa-se uma etapa a qual predomina a continuidade, e com o avanço da idade, vão-se produzindo deteriorações diversas no corpo. Essas deteriorações são as mudanças biológicas que simplesmente acontecem para todos
Uma das mudanças que acontece ao longo dos anos é a diminuição da mobilidade. Com o passar do tempo, movimentos , dos mais simples aos mais complexos, que são propostos a fazer, se tornam mais difíceis de serem executados. Por quê?
Ainda não se tem todas às evidencias, mas é provável que a síntese do colágeno, que é um importante componente para o nosso corpo, torna-se menos eficiente com o passar dos anos, então o enrijecimento das cartilagens vai aumentando e também há uma tendência ao encurtamento dos músculos. Isso se agrava devido à inatividade física.
O tempo passa e a velocidade da regeneração dos tecidos muscular, ósseo e cartilaginoso diminui. Começa-se então a se perder parcialmente o volume destes tecidos e a funcionalidade. É um processo fisiológico chamado sarcopenia, que diz respeito à perda de massa muscular.
Em um adulto saudável estima-se que a perda de massa muscular ocorra na proporção de 1 a 2% ao ano. Isso fica mais marcante após os 40 e 50 anos. Aos 80 anos, pode-se considerar que o individuo terá apenas 50% da massa muscular que tinha na juventude, segundo a literatura.
Essa perda pode acontecer por vários fatores. Os mais comuns são: os déficits hormonais devidos o envelhecimento, quantidades inadequadas de proteínas na alimentação, diabetes, assim como a baixa ou falta de atividades físicas, que ao serem praticadas regularmente e estarem associadas a uma alimentação adequada é capaz de prevenir, e até mesmo reverter quadros de sarcopenia.
Deve-se considerar que os níveis de atividade física são determinantes para evidenciar fundamentos que afetam a composição corporal, a partir da infância até a velhice. A composição corporal difere as proporções de massa magra (ossos e músculos) e massa gorda (gordura corpórea) do peso total do individuo, o que se torna mais importante ao peso na balança, do ponto de vista da saúde.
A inatividade é o principal fator para perda de massa muscular, densidade óssea, flexibilidade e também contribui para o aumento de gordura. Diante disso, cada pessoa tem a longevidade que conquistou, sendo esta resultado do nível de atividade física e da alimentação equilibrada de uma vida inteira. Quanto mais cedo se começa a praticar exercícios e ter educação alimentar, menores serão os impactos negativos decorrentes aos processos de envelhecimento.
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Yumi Saito
Cref. 001797G/PA
Fundadora de YUMI SAITO SPORTS LIFE & CONSULTORIA, é professora de Educação física, especializada em educação especial. Tem 11 anos de experiência em treinamento de grupos especiais e educação física escolar.
Desenvolveu a metodologia YUMI SAITO SPORTS LIFE, onde uniu conceitos de fisiologia do exercício e Pedagogia aplicada à Educação física.
Apaixonada pela profissão, tem como missão ajudar pessoas a alcançarem seus objetivos através de técnicas simples que se encaixam perfeitamente em alguns minutos do seu dia.
Referências:
FLECK, Steven; KRAEMER, Willian. Fundamentos do treinamento de força. Tradução Jerri Luiz Ribeiro. 3ª edição. Artmed, 2006. MONTEIRO, Arthur Guerrine. Treinamento personalizado – uma abordagem didático metodológica. 3ª edição. Phorte, 2006