Às vezes, os templos podem ser mais do que apenas lugares bonitos para visitar e tirar fotos, uma vez que eles são tão diferentes do que estamos acostumados em relação a locais sagrados no ocidente.
Muitos ainda têm preconceito com os templos, pois o budismo, sua linguagem e alegorias, às vezes assustam as pessoas mais voltadas ao cristianismo, mas os templos são uma fonte de inspiração que nos faz refletir sobre nossas vidas.
No caso em questão, o usuário japonês do Twitter BISUKO EZAKI postou recentemente estas três fotos do Templo Budista Higashi Honganji em Quioto:
As traduções aproximadas dessas mensagens são as seguintes:
“Você é livre para pensar. Mas não precisa, necessariamente, dizer ou demonstrar isso.”
“É por não estar satisfeito consigo mesmo, que você não pode suportar a felicidade dos outros.”
“‘Estou certo’. Estas palavras são as sementes dos conflitos.”
Essas três mensagens se alinham muito bem às tendências que as redes sociais trazem à tona e o que há de pior na humanidade: pessoas dizendo coisas sem pensar, as motivações para trolls e as bolhas de informações que são muito fáceis para ficar preso.
Provavelmente, a intenção do templo não fosse colocar cartazes escritos à mão direcionadas aos usuários das redes sociais, mas elas são tão aplicáveis à vida virtual quanto à vida real.
Aqui está o que os internautas japoneses têm a dizer:
“Essas são palavras para se viver.”
“Já fui vítima da segunda mensagem muitas vezes.”
“Eu luto com a terceira mensagem frequentemente. Admitir quando você está errado faz parte de ser adulto.”
“Para mim, a primeira mensagem é com a qual tenho problemas, sempre me arrependendo das coisas.”
“Se você lê-los na ordem inversa, quase parece que alguém está sendo impedido de dizer algo terrível.”
Sem dúvida é algo que deveríamos incorporar a nossa vida, no nosso dia a dia, principalmente antes de tratar alguém mal, seja online ou mesmo pessoalmente. Vale lembrar que, ao fazer isso, estamos plantando sementes de conflito, perdendo algum tipo de felicidade em que existia em nós. Afinal, da mesma forma que gastamos tempo e energia para insultar alguém, poderíamos estar ajudando. É apenas uma questão de direcionamento.
