O debate acalorado sobre a verdadeira essência da beleza japonesa está agitando o país, ganhando destaque internacional, centrado na vencedora do concurso Miss Japão, uma mulher de 26 anos nascida na Ucrânia.
A Miss da inclusão
Em uma entrevista, ela compartilhou seus pensamentos, destacando sua conexão em Shibuya, Tóquio, mesmo afirmando não se sentir totalmente enraizada localmente.
Brincando sobre perder o cadarço do sapato e sua proficiência no idioma japonês, a Miss Japão Grand Prix, Karolina Shiino, expressou gratidão e alegria por ser reconhecida como japonesa, apesar da ausência de ligação ancestral.
Karolina, de ascendência ucraniana, vive no Japão há mais de 20 anos, obteve cidadania japonesa no ano passado e é a primeira vencedora do concurso com raízes estrangeiras em mais de um século de existência. Apesar das reações mistas localmente, a mídia internacional está atenta à polêmica sobre a identidade cultural de Karolina.
Ela abordou as opiniões divergentes sobre a beleza japonesa, respeitando aqueles que questionam sua representação típica. Karolina espera que, se avaliada pela beleza interior, sua vitória contribua para a compreensão de diferentes padrões de beleza.
Atualmente em Tóquio, Karolina trabalha como modelo e dá aulas de passarela. Apesar da nostalgia por Nagoya, sua terra natal, ela destaca a comunicação às vezes estranha ao retornar à Ucrânia, mesmo mantendo a mesma aparência.
Apesar de sua postura alegre, Karolina compartilhou desafios na infância devido à diferença de aparência, encontrando apoio ao iniciar a carreira de modelo na adolescência.
Ela vê sua participação no Miss Japão como um desafio necessário para promover uma compreensão mais ampla da beleza e inspirar aqueles que enfrentam dificuldades semelhantes.