Com o parlamento, ministério e outras entidades governamentais, além de inúmeras sedes de corporações e institutos de pesquisa, concentrados todos em Tóquio, surge agora, num momento em que o país volta à normalidade após a pandemia de coronavírus, uma proposta de criação de um backup para a capital, que atingiu seu pico de habitantes, 14 milhões, em maio deste ano.
Um grupo da liderança de legisladores do Partido Liberal Democrata na Câmara dos Representantes reuniu-se na última quinta-feira, 25, para debater a ideia, com o intuito de criar um projeto de lei até o final do ano. A mudança não moveria tudo para fora de Tóquio, mas apenas funções específicas de órgãos do governo seriam replicadas em outros locais. O parlamento, por exemplo, permaneceria onde está, mas sessões poderiam ser realizadas na localização reserva.
O mesmo seria recomendado a outras corporações e empresas, que ainda tendem a se aglomerar na capital, mas aprovam a mudança. A proposição não é nova, mas ganhou força com os últimos acontecimentos, que forçaram muitas mudanças no ambiente de trabalho, levando cerca de metade da população de Tóquio a trabalhar remotamente.