Comportamento

Lojas do Japão se esforçam para aumentar vendas de veículos para idosos, após a devolução das habilitações 

A oferta de novos veículos que não exigem licença é uma forma de atender a essa demanda, permitindo que os idosos ainda possam se locomover de forma independente e segura

Lojas do Japão se esforçam para aumentar vendas de veículos para idosos, após a devolução das habilitações 
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Lojas no Japão buscam aumentar as vendas de veículos para idosos após a devolução voluntária das habilitações. Já se passaram quatro anos desde o trágico acidente de atropelamento em Ikebukuro, Tóquio.

Uma solução para os idosos

Apesar da redução no número de devoluções voluntárias de carteiras de habilitação, as concessionárias de carros estão ampliando suas vendas de “novos veículos” que podem rodar mesmo sem a necessidade de licença, como forma de promover o uso de alternativas de transporte para idosos.

idosos

Na província de Toyama, uma concessionária de carros está exibindo um “novo veículo” que não é um carro, mas uma espécie de patinete elétrico que pode ser utilizado nas calçadas, com velocidade máxima de 6 quilômetros por hora e capacidade de percorrer até 33 quilômetros.

Como o veículo é classificado como de uso para “pedestre”, não é necessária a obtenção de nenhuma licença para conduzi-lo.

Como resultado, o número de concessionárias que vendem esses “novos veículos” como opção de transporte após a devolução das habilitações aumentou para cerca de 1000 lojas, um aumento de 16 vezes em relação ao número de dois anos atrás.

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Ryuhei Tanaka, da Honda Cars Toyama, afirmou que “é ótimo poder dirigir e ir às compras ou ao hospital”.

De acordo com a Agência Nacional de Polícia, em 2019, o acidente mencionado anteriormente ocorreu com um carro dirigido por um idoso. Ele perdeu o controle do veículo enquanto conduzia por Ikebukuro, causando ferimentos em crianças e suas mães e resultando na morte de uma delas.

Embora o número de devoluções de carteiras de habilitação tenha atingido um recorde de cerca de 600 mil, no ano passado houve uma redução para mais de 440 mil.

Os representantes das concessionárias esperam que as pessoas que devolveram suas licenças saibam que existem novas alternativas de transporte disponíveis e que possam continuar a se locomover de forma segura e independente.

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