Castelo do Japão vai quadruplicar o valor do ingresso para diminuir visitantes 

Castelo

O majestoso Castelo de Himeji, um Patrimônio Mundial da UNESCO, deve ter seus preços alterados para diminuir o número de visitantes, que lotam o local.

A estratégia para o Castelo

Em uma conferência internacional, o prefeito de Himeji discutiu a possibilidade de aumentar a taxa de entrada, que atualmente é de ¥1000 ienes (aproximadamente $7). A proposta é cobrar ¥4000 ienes (cerca de $30) dos turistas estrangeiros, enquanto os cidadãos locais pagariam cerca de ¥700 ienes (aproximadamente $5).

Em uma coletiva de imprensa com o castelo de Himeji iluminado ao fundo, o prefeito reiterou que, sendo um ícone para os cidadãos locais, é razoável estabelecer uma dupla tarifação alinhada aos padrões globais.

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No último ano fiscal, Himeji recebeu cerca de 1,48 milhão de visitantes, dos quais aproximadamente 450 mil eram turistas estrangeiros, representando 30% do total. A prática da dupla precificação é vista como uma estratégia sustentável para destinos turísticos.

Yoshimura Yoshiharu, de Osaka, defende que essa prática, já adotada em outros países, também deveria ser aplicada no Japão. Embora os custos sejam maiores para os estrangeiros, cabe a eles decidir se desejam visitar.

Alguns sugerem um aumento leve para todos os visitantes, reconhecendo os custos de manutenção do castelo, embora muitos temam que preços elevados possam afastar turistas estrangeiros do belo Castelo de Himeji.

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Se a maior contribuição financeira dos turistas sustentar a comunidade local, é benéfico, contanto que os valores não sejam exorbitantes. Com o aumento do fluxo turístico, é compreensível que as autoridades desejem capitalizar, mas a taxa de ¥4000 pode ser vista como excessiva. Os comerciantes locais consideram que quadruplicar o valor é demais. Outras medidas, como o aumento de hotéis, também deveriam ser consideradas.

Em Marugame, na província de Kagawa, iniciativas para proteger o castelo estão em andamento com uma estratégia denominada ‘shiro shiro’, que começa no próximo mês.

Diferentemente de Himeji, Marugame não pretende implementar a dupla precificação, mas sim valorizar a comunidade como um todo e manter a sustentabilidade cultural. O programa inclui experiências locais, como oficinas de papel e culinária de algas nori, para atrair visitantes e investir na gestão cultural.

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